terça-feira, 11 de outubro de 2011

LU XUN (1881-1936) - ESCRITOR CHINÊS

Lu Xun nasceu em Chou Shu-jen, em Shaoxing, em 1881. Frequentou a Escola de Caminhos de Ferro e Minas da Academia Militar Kiangnan, em Nanjing, tendo posteriormente estudado medicina, literatura, e filosofia, no Japão.

A actividade literária de Lu Xun começou em 1918 com a publicação de "O Diário de um Louco". Foi o primeiro conto escrito em chinês, no estilo ocidental, numa sátira à cultura tradicional confuciana da China. Em 1921 publicou "A Verdadeira História de Ah Q", criticando igualmente a velha ordem da China. Além destas histórias Lu Xun escreveu ensaios dos quais "A Breve História da Ficção Chinesa" é o melhor conhecido. Organizou compilações da ficção clássica, e traduziu obras literárias do russo para o chinês.

Lu Xun, apesar de ter morrido 13 anos antes do Partido Comunista chegar ao poder é considerado um herói revolucionário pelos comunistas atuais chineses. Nos anos 30, quando a sua reputação como escritor atingiu o apogeu, defendeu o comunismo como sendo o único meio de unificar a China e resolver os seus problemas económicos e sociais.

Fontes: Lu Xun, Wikipédia; Chinese Cultural Studies: Chinese Literature, consultados em 11/10/2011.


sábado, 7 de maio de 2011

SU TONG - ESCRITOR CHINÊS

Su Tong nasceu em Suzhou, China, em 1963. Frequentou a Universidade de Pequim, onde se licenciou em Literatura.
Da sua obra fazem parte o romance Arroz, A Minha Vida enquanto Imperador, e da coleção Erguei a lanterna vermelha, da qual uma das histórias deu origem ao filme Esposas e Concubinas, de Zhang Yimou.
Para português tem traduzido A Minha Vida enquanto Imperador (2007). A tradução foi feita do chinês por António Barrento, e publicado pela editora Cavalo de Ferro. O livro abarca a adolescência de um jovem imperador e a forma como vai condicionando os actos relativos ao seu estatuto social.
Fontes: Wikipédia, consultada em 7/5/2011; Su Tong, A Minha Vida enquanto Imperador, 2.ª edição, Cavalo de Ferro, Lisboa.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

YOKO OGAWA - ESCRITORA JAPONESA

Yoko Ogawa que se tornou a mais célebre escritora japonesa contemporanea, nasceu em Okayama, em 1962. Fez os seus estudos superiores na Universidade de Waseda.
A sua escrita revela preocupações com o sexo, a água, a memória, as deformidades e o inconsciente. Entre os escritores que exerceram influência sobre ela figuram os japoneses Junichiro Tanizaki e Haruki Murakami; e os americanos F.Scott Fitzgerald, Truman Capote, Raymond Carver e Paul Auster.
Na sua obra figuram títulos como: Hotel Iris (1996), Museu do Silêncio (2000), A fórmula preferida do professor (2003).
O reconhecimento público do seu trabalho tem se feito sentir através dos prémios seguintes: Prémio Akutagawa (1991); Prémio Tanizaki, Prémio Izumi, Prémio Yomiuri e o Prémio Kaien.
Fontes: LIRE, novembro 2005, p. 23; artigo da Wikipédia.

YOKO TAWADA - ESCRITORA JAPONESA

Yoko Tawada nasceu em Tóquio, em 1960. Aos 19 anos partiu para a Europa, passando a viver em Hamburgo e posteriormente em Berlim.
A sua obra abarca o romance, pequenas textos, teatro, poesia e teoria literária.
Entre os títulos dos seus trabalhos, escritos em japonês e alemão, figuram os seguintes títulos: Narradores sem alma (2001); Ópio para Ovídio (2002); A olho nu (2005); Comboio da noite com suspeitos (2005); Viagem a Bordéus (2009).
Yoko Tawada foi já diversas vezes premiada. No Japão, Prémio dos Jovens Autores da revista Gunzô (1991); Prémio Akutagawa (1993); e na Alemanha, Prémio de encorajamento aos Jovens Autores de Hamburgo (1990); Prémio Adalbert-von-Chamisso, reservado a escritores de origem estrangeira escrevendo em alemão e a medalha Goethe, em 2005.
Fontes: LIRE, novembro de 2005, p. 23; artigo da Wikipedia.

sexta-feira, 4 de março de 2011

BANANA YOSHIMOTO - ESCRITORA JAPONESA

Yoshimoto Mahoko nasceu, em 1964, em Tóquio, tendo concluído uma licenciatura em Literatura pela Universidade de Nihon. O pai, Yoshimoto Takaaki, aka Ryumei é considerado o crítico e filósofo japonês mais influente dos anos 1960, e a irmã Haruno Yoico é uma conhecida cartoonista.
Politicamente, Yoshimoto Mahoko cresceu no seio de uma família da esquerda liberal.
Após a licenciatura, Yoshimoto Mahoko começou a escrever sob o pseudónimo Banana Yoshimoto. Literariamente, apresenta-se como tendo sido influenciada por StephenKing (em especial nas histórias que não são de terror) e mais tarde por Truman Capote e Isaac Bashevis Singer.
Em português têm já vários livros publicados: Arco-Íris, A Última Amante de Hachiko, Adeus Tsugumi, Lua de Mel, todos editados pela Cavalo de Ferro Editores; Kitchen, pelas Edições Asa.
Com a sua primeira obra, Kitchen venceu, em 1987, o 6.º Kaien Newcomer Writers Prize e no ano seguinte, o 16.º Izumi Kyoka Prize. Outros prémios se lhe seguiram, tendo a sua obra sido já amplamente traduzida.
Em A Última Amante de Hachiko, um romance traduzido directamente do japonês por António Barrento, a história gira em torno do final da adolescência como forma de preparação do equilíbrio futuro. O retrato da modernidade do romance encontra-se nas diferentes escatologias e sincretismos religiosos que envolvem os dois jovens, cujas raízes acusam a transformação sofrida não só por eles, mas pelos próprios pais.
Fonte: http://www.cavalodeferro.com/index.php?action=manufacturer_info&manufacturers_id=4, consultado em 4/3/2011; e http://www.yoshimotobanana.com/, consultado em 4/3/2011.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

MONA HATOUM - ARTISTA PLÁSTICA PALESTINIANA

Mona Hatoum, artista plástica palestiniana, residente em Londres, venceu o III Prémio Internacional Joan Miró, no valor de setenta mil euros. O júri distinguiu a capacidade de Hatoum em relacionar nas suas obras experiências pessoais com os valores universais.
Fonte: PÚBLICA, 13/02/2011, p. 10.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

AI WEIWEI - UM ARTISTA CHINÊS

As autoridades municipais de Xangai demoliram o estúdio do artista e activista pelos direitos humanos, Ai Weiwei.
O estúdio ainda não tinha sido inaugurado e o artista, recorrendo à ironia, convidou alguns dos seus amigos para a festa de despedida do seu futuro espaço de trabalho.
Ai Weiwei, de 53 anos, foi um dos autores do estádio "Ninho de Pássaro".
O artista tem actualmente presente na galeria Tate Modern, de Londres, uma instalação que envolve 100 milhões de sementes de girassol em porcelana.
Fonte: António Falcão, Fogo de Arte e Ofício Político, in http://hojemacau.com.mo/?p=7479, consultado em 12/1/2011

YUJA WANG - PIANISTA CHINESA

Yuja Wang é uma jovem pianista chinesa de 23 anos, mas já com uma carreira extraordinária. Iniciou os seus estudos de piano no Conservatório Central de Pequim, aos seis anos. Desde então já tocou com alguns dos mais conceituados maestros (Claudio Abbado, Michael Tilson Thomas, Pinchas Zukerman). Tocou no Canadá, nos Estados Unidos da América e noutros lugares com a Sinfonia de Boston, a Filarmónica de los Angeles, a Filarmónica da China, a Filarmónica de Londres e a Orquestra Mozart.
Em 2010, foi galardoada com o prémio Avery Fisher.
Em Fevereiro próximo está prevista a sua presença no Centro Cultural de Macau, onde irá executar peças de Rachmaninov, Mussorgsky, Mendelssohn e Saint-Saens.
Fonte: http://hojemacau.com.mo/?p=7257, consultado em 12/1/2011.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

SHI TIESHENG (1951-2010) - ESCRITOR CHINÊS

O escritor chinês Shi Tiesheng faleceu, em Pequim, no final do ano de 2010, cidade de onde era natural. Shi Tiesheng pertenceu à "geração perdida", designação pela qual ficaram conhecidos aqueles que viveram a juventude durante a Revolução Cultural chinesa.
Considerado um dos mais importantes escritores da sua geração, Shi Tiesheng escreveu O Templo da Terra e eu (ensaio), A vida numa corda (romance), e Como uma corda de banjo (romance) que inspirou o realizador chinês Chen Kaige.
Shi Tiesheng foi galardoado com o Prémio Lu Xun, um dos prémios mais prestigiados na China.
Fontes:http://dn.sapo.pt/Inicio/interior.aspx?content_id=1746635, consultado em 4/1/2011; e http://jornaldeangola.sapo.ao/17/0/morreu_maior_figura_da_geracao_perdida