quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

CINEASTA IRANIANO JAFAR PANAHI

O cineasta iraniano Jafar Panahi de etnia azeri, nasceu em 1960. Estudou cinema na Universidade de Cinema e Televisão de Teerão.
A sua filmografia tem sido objecto de diversas distinções. Em 1995, recebeu a Câmara de Ouro, do festival de Cannes, com o filme O Balão Branco; em 1997, o Leopardo de Ouro, do Festival de Locarno, com o filme O Espelho; em 2000, o Leão de Ouro, do Festival de Veneza, com o filme O Círculo; e em 2003, o prémio do júri na mostra Un certain regard do Festival de Cannes, com a obra Ouro Carmim.
Jafar Panahi foi condenado a 6 anos de prisão e impedido de filmar e viajar durante os próximos 20 anos, tendo sido acusado de conspiração e propaganda contra o Governo.
Panahi terá já sido impedido, em Fevereiro deste ano, de sair do país para participar num painel de discussão sobre "O Cinema Iraniano: Presente e Futuro. Expectativas dentro e fora do Irão", na 60.ª Berlinale.
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jafar_Panahi, consultado em 23/12/2010; e JORNAL DE NOTÍCIAS,23/12/2010, p. 30.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

AS NOVAS VOZES DA LITERATURA JORDANA

Rand Dalgamouni deu a notícia no jornal The Jordan Times, 4/11/2010, dum sarau literário das "novas vozes jordanas". Segundo Hisham Bustani, a elite intelectual do país domina as publicações, os membros dos painéis culturais e outros locais, formando um circulo fechado que nega a oportunidade dos novos escritores atingirem o público.
Durante o sarau foram apresentadas leituras pelos poetas Sayf Mahasneh, Muthanna Hamid, Mohammad Omari e Mohammad Maaytah, enquanto Collette Abu Hussein, Hisham Bustani, Nasser Abu Nassar e Ohoud Nayleh leram pequenos contos.
Os organizadores convidaram o crítico Faisal Darraj para conhecerem a sua opinião sobre as leituras. O crítico elogiou o esforço conjunto dos escritores, dizendo que vinha numa altura em que o egoísmo prevalecia.
O crítico salientou o uso, pelos organizadores, da palavra "novo", recordando que uma abordagem literária só se prova ser "nova" após proporcionar uma nova visão e filosofia do mundo. Darraj recomendou aos escritores participantes para tomarem a sua literatura seriamente e criarem obras que resistam à "fealdade" predominante na arte contemporânea.
Fonte: THE JORDAN TIMES, 4/11/2010, edição online, consultada em 17/12/2010.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

RACHEL BLUWSTEIN - LITERATURA HEBRAICA

A poetisa Rachel Bluwstein nasceu em 1890 em Vyatka ou em Saratov, na Rússia, consoante as fontes de informação que encontramos, e faleceu em Israel, em 1931. Em toda a poesia que publicou, usou apenas o seu primeiro nome: Rachel.
Chegou a Eretz Israel (Terra de Israel) em 1909, e viveu numa escola agrícola para raparigas nas margens do Mar da Galileia até 1913. Após essa data, seguiu para França para estudar agronomia e desenho. Com o eclodir da I Grande Guerra voltou à Rússia, onde trabalhou em instituições educativas para crianças refugiadas. Durante esse período contraiu a tuberculose. No final da Guerra, em 1919, voltou a Israel, onde foi viver pra o Kibbutz Degania. Incapaz de trabalhar com crianças devido à sua doença, deixou o kibbutz para se instalar num solitário apartamento de um só quarto, em Telavive, onde viveu os últimos 5 anos da sua vida. Morreu com 40 anos e foi enterrada perto do Mar da Galileia.
Publicou a maior parte da sua obra poética durante os últimos 6 anos. A vida de Rachel tomou proporções míticas para o público leitor de Israel e um volume de uma colectânea dos seus versos permanece entre os livros mais vendidos do país.
A poesia de Rachel é lírica, distinguindo-se nos seus tons musicais, linguagem simples e profundidade dos seus sentimentos. Os poemas de amor realçam um sentimento de solidão, distancia e saudade pelo seu amado. Outros poemas tratam do destino humano, da relação do poeta para com a sua própria vida difícil e morte. Alguns dos seus versos melhor conhecidos expressam o amor pela Terra de Israel e a nostalgia pelo Mar da Galileia.
Na língua portuguesa encontram-se traduzidos apenas alguns poemas individuais de Rachel.

in The Institute for the Translation of Hebrew Literature, http://www.ithl.org.il/author_info.asp?id=207

quarta-feira, 16 de junho de 2010

POETISA FÁTIMA AL-ASHBY - IÉMEN

Fátima Al-Ashby é uma das intelectuais iemenitas mais prestigiadas do séc. XX. A sua importância resulta do estilo expressivo e simples que tem demonstrado nos seus escritos.
Esta investigadora iemenita, Fátima Al-Ashby, para além da poesia, dedica-se também ao jornalismo, tendo sido, recentemente, eleita Presidente da secção de Sana da União dos Escritores e Autores.
in http://www.yobserver.com/culture-and-society/10018060.html; http://www.yementimes.com/DEFAULTSUB.ASPX?pnc=75&pnm=Culture

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

ALEXANDRE ABLESSIMOV (1724-1783)

Alexandre Ablessimov foi um escritor russo do século XVIII que ficou conhecido pelas suas comédias que se desenrolam nos meios camponeses.
Nessas comédias dá lições aos proprietários sobre os seus deveres para com os servos ao mesmo tempo que defende o regime de servidão em si mesmo.
Foi durante muitos anos o escritor favorito nesta linha de pensamento.