quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

BAO NINH - ESCRITOR VIETNAMITA

O romancista vietnamita Bao Ninh nasceu em 18 de Outubro de 1952. Juntamente com Nguyen Huy Thiep são os escritores vietnamitas mais populares a nível internacional.
Bao Ninh foi soldado no exército vietnamita entre os anos de 1969 e 1975, tendo pertencido à 27.ª Brigada da Juventude.
Em 1991 foi editado o seu romance " A Dor da Guerra", sobre a guerra do Vietname. Bao Ninh escreveu um outro romance "Steppe" que, no entanto, não quis publicar até hoje.
É autor também de pequenos contos.

domingo, 4 de outubro de 2009

PA KIN (BA JIN) -LITERATURA CHINESA

Este escritor chinês faleceu com 100 anos. O seu verdadeiro nome era Li Feigan. De convicções anarquistas deixou uma obra muito crítica sobra a sociedade chinesa tradicional. A sua obra, redigida essencialmente antes da tomado do poder por Mao Tsé Tung, em 1949, conta numerosos romances de carácter autobiográfico, nomeadamente Destruiction (1927) e Famille (1931.
Apesar de alguns compromissos políticos que assumiu, permanece um dos mais célebres autores contemporâneos da literatura chinesa. Faleceu em 17 de Outubro de 2005.
in LIRE, n.º 340, Novembro de 2005, p. 33

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

TARUN J. TEJPAL - LITERATURA INDIANA

Sob o título inglês The Alchemy of Desire, Tarun J. Tejpal escreveu uma história de amor que tem como pano de fundo a India dos últimos quarenta anos.
Annick Le Goyat traduziu esta obra para o francês com o título Loin Chandigarh.
O indiano Tarun J. Tepjal é jornalista de investigação, politicamente activo, e editor de Arundhati Roy.
Os heróis de Tepjal deslocam-nos por uma India que não para de lutar contra a corrupção. Uma nação que procura afastar-se dos tempos de violação dos direitos humanos e dos ensaios nucleares.
in A. F. Quand le désir s'éloigne du couple, LIRE, Novembro de 2005, p. 123.

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

ATIQ RAHIMI - ESCRITOR E CINEASTA AFEGÃO

ATIQ RAHIMI - É um escritor e cineasta afegão que nasceu em Cabul, 1962.
Tem dupla nacionalidade: afegã e francesa.
Durante a guerra, nos anos 80, saiu do seu país, tendo estudado numa escola franco-afegâ, acabando por refugiar-se em França, onde reside.
Apesar de falar fluentemente francês, escreve em dari, uma língua falada no norte e noroeste do Afeganistão.
Está a fazer um filme baseado no seu primeiro romance, "Terra e Cinzas".
No Brasil tem dois livros publicados: "Terra e Cinzas" e "As Mil Casas do Sonho e do Terror".
Venceu o prémio Goncourt em 2008 com o livro "Syngué sabour. Pierre de patience", o primeiro escrito em francês.
in http://pt.wikipedia.org/wiki/Atiq_Rahimi

quarta-feira, 29 de julho de 2009

DOGMID BALJIRIIN - UM ESCRITOR MONGOL

O escritor mongol Dogmid Baljiriin nasceu no Gobi Oriental, onde trabalhou durante mais de vinte anos como contabilista. Foi vencedor do Prémio do Estado em Literatura.
Dogmid designa-se a si mesmo um escritor rural que se mantém fiel ao mundo nómada.
Richard Geer planeia produzir um filme baseado na obra de B. Dogmid, Long Live Marshal Choibalsan.
in MONGOLIA TODAY, n.º 4,
http://www.mongoliatoday.com/issue/4/horse_story.html, online 2009/07/29

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

SUBODH GUPTA - ARTISTA INDIANO

Entre os artistas representados pela galeria de Bombaim BODHI ART, na ARCO09 de Madrid, figura Subodh Gupta.
Gupta nasceu em Khagaul, Bihar, em 1964. Realizou o seu curso de Pintura na Universidade de Arte de Patna (1983-88). Subodh Gupta, a partir da pequena cidade de Bihar, veio a tornar-se um artista de renome mundial.
Treinado como pintor, foi arrastado para a performance, video, fotografia e escultura. Apoiado numa bateria de conhecimentos profissionais ele mistura/ instala grandes corpos de objectos já feitos que muitas vezes mostra justapostos contra ou ao longo de grandes pinturas.
O seu humor muitas vezes irónico mostra influências das suas experiências de migração, desenraizamento e viagem.
Gupta emprega, liberalmente, clichés sobre a classe média indiana.
in www.bodhiart.in/artists/artists_subodh_gupta.html 11/2/2009

sábado, 10 de janeiro de 2009

FRANCIS NEWTON SOUZA (1924-2002)

Francis Newton Souza é um artista indiano que se inspirou, durante toda a sua carreira, nas tradições e na vida quotidiana de Goa.
Na sua obra são visíveis referências a Ticiano e à Igreja Católica. Aliás, inicialmente chamava-se apenas Newton Souza, tendo acrescentado o nome Francis em homenagem a S. Francisco Xavier, em virtude de ainda criança ter escapado a uma grave doença.
ARTE INDIANA À VENDA in NOTÍCIAS SÁBADO, 120, 26 de Abril de 2008
www.christies.com

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

A ARTE E A REVOLUÇÃO CHINESA

A Asia Society Museum, em Nova Iorque, tem até ao dia 11 de Janeiro de 2009, uma exposição intitulada "A Arte e a Revolução Chinesa.
A exposição abrange um período que vai desde a fundação da República popular Chinesa, em 1949, até à liberalização económica do país em 1978.
Entre outros aspectos importantes, revela que as origens da arte contemporânea chinesa podem ser encontradas na propaganda socialista.
Segundo Mao Tsé Tung, a arte era para ser acessível às massas e não, exclusivamente, a uma elite cultural.
A pintura, escultura, assim como a ficção, música, teatro e ballet, produziram-se para reflectir novos valores comuns e não as ideias e os sentimentos individuais. Os produtos desta arte pela política eram optimistas no espírito e patrióticos nos propósitos.
A directora da Asia Society Museum Melissa Chiu e o co-curador Zheng Shengtian defendem no catálogo da exposição, que a arte socialista, didáctica ou não, representou um significativo movimento cultural, especialmente na pintura, e que tais trabalhos continuam a influenciar a cultura visual chinesa.
in TIME, Seeing Red. The origins of much of China's contemporary art can be easily discerned in the country's socialist propaganda, by Ann Morrison - 29 de Dezembro a 5 de Janeiro de 2009.